terça-feira, 4 de abril de 2017

"Roberto Justus, Dr. Rey, Silvio Santos: sairá da TV o próximo presidente do Brasil?"

Apresentadores aparecem na mídia como prováveis candidatos em 2018 (Fotos: Divulgação)

            A mídia é o mais poderoso eleitor. Prova incontestável disso é a vitória de Donald Trump na disputa pela Casa Branca.
           A imprensa americana abriu tanto espaço para debochar e criticar o republicano que gerou a ele visibilidade imensurável. Emissoras de TV, especialmente, atiraram em Trump e acertaram o próprio pé.
          Nenhum marqueteiro ou publicitário teria imaginado que tamanha publicidade negativa fosse revertida em votos suficientes para elegê-lo.
          Fenômeno semelhante aconteceria no Brasil? Dois homens de TV, assim como Trump, acreditam nisso e já estão em pré-campanha 22 meses antes de o brasileiro ir à urna.
          Roberto Justus, publicitário e apresentador de 'A Fazenda' e 'O Aprendiz', na Record, e Dr. Robert Rey, cirurgião plástico e apresentador do 'Dr. Hollywood', que retornará à RedeTV! no início do ano, não disfarçam o entusiasmo com a possibilidade de subir a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial.
          Ideologias à parte, Justus e Rey têm muito em comum com Trump. Os três são homens de negócios que se tornaram riquíssimos e foram parar na TV.
          Como apresentadores, comandaram reality shows de sucesso. A fama os catapultou às capas de revistas de celebridades. O trio é alvo de ironias pelo excesso de vaidade e tem a vida amorosa relatada como se fossem galãs de novela.
          Há mais coincidências: assim como Trump, Justus e Rey jamais ocuparam cargo eletivo antes de pensar na Presidência. Eles igualmente se 'vendem' como um 'não político', estratégia que impulsionou o magnata americano e deu certo para o também apresentador e empresário João Doria, eleito prefeito de São Paulo em primeiro turno.
          Aliás, foi com 'O Aprendiz', formato produzido e ancorado por Trump nos Estados Unidos, que Justus e Doria ficaram populares ao protagonizarem a versão brasileira.
          Provavelmente encorajados pelo sucesso do colega americano, Justus e Rey assumiram a vontade de concorrer em 2018 em entrevistas recentes.
          Mas e Silvio Santos? O nome do apresentador sempre surge na mesa de apostas quando o país precisa de um salvador da pátria.
          Alguns sites e blogs noticiaram que o genro do dono do SBT, o deputado federal Fabio Faria (PSD-RN), casado com a apresentadora Patrícia Abravanel, seria um entusiasta da candidatura e supostamente teria iniciado conversas de bastidores para analisar sua viabilidade.
           Em entrevista ao 'TV Fama', meses atrás, Silvio desconversou. "Essa época da política e da minha vaidade já acabou", disse.
           Famoso pelas mudanças repentinas de ideia, não seria surpresa vê-lo se lançar à Presidência, como o fez em 1989, quando entrou na metade da campanha e ameaçou a liderança de Fernando Collor nas pesquisas de intenção de voto.
           Uma denúncia de irregularidade nas convenções do partido, o PMB, resultou na impugnação da candidatura do Homem do Baú.
           A força da imagem de figuras públicas de sucesso como Silvio, Justus e Dr. Rey são capazes de ofuscar qualquer político de carreira. Está provado que a TV, quando usada por quem a domina, pode ser transformada numa eficiente urna eletrônica.

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